abril 30, 2013

Danos não colaterais


1. Vejo as notícias de relance, à hora de jantar, na cozinha, e os títulos de sempre: mais cortes, mais sacrifícios, mais despedimentos, mais medidas austeras, mais apertar do cinto. Saturada, dos jornais televisivos, da crise, da política, ainda mais da politiquice, disto tudo, penso: quando é que isto vai, finalmente, acabar? Quando é que nos veremos, finalmente, livres disto? Até quando ouviremos esta realidade? Ou, pior, até quando a suportaremos?

2. Alunos que faltam ou têm atrasos de 25 minutos sistematicamente ao primeiro tempo, alunos que faltam a testes para irem buscar familiares ao aeroporto, ou ainda porque não "sabiam" que era teste, alunos que nos entregam trabalhos de recuperação em minúsculas folhinhas de papel, escritos à mão, ao melhor estilo escola primária. Alunos que, sendo finalistas no secundário, parecem não ter aprendido nada, evoluído nada. E que o sistema, viciado, promove.

3. O atentado em Boston, que não registei aqui antes, reside em mais um ato tresloucado, como há tantos nos EUA. Pode ter a motivação religiosa (que para mim tem origem em razões políticas desde a fundação do estado de Israel) mas não difere muito dos outros em que se disparam perturbações psicóticas e mal resolvidas em tantas outras circunstâncias. Escolas e cinemas não diferem muito de uma maratona. Infelizmente, são os kill bills de que já falei aqui há algum tempo.

3 comentários:

  1. O terrorismo islâmico vai para lá da questão israelita. Por mim não suporto essa gente. Seja por preconceito, ignorância, racismo ou tudo o mais que lhe queiram chamar. Não aceito que uma religião - ou doutrina politica - considere a minha mãe, a minha filha ou a minha esposa como seres inferiores. Se outros não se importam lá saberão porquê.

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  2. Tudo isto é uma danação total.
    :(

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